quarta-feira, 30 de março de 2011

Antonio, meu filho amado!

Houve uma vez duas mulheres

Que nunca se conheceram;

De uma tu não te lembras,

"Mãe" é o nome que à outra deram.



Uma deu nacionalidade,

A outra o nome te deu;

Uma deu do talento a semente,

A outra um rumo proveu.



Duas vidas distintas se moldaram

Para única a tua fazer;

Uma foi a estrela que te guia,

A outra o teu sol quis ser.



Uma te deu emoções,

A outra teus medos calou;

Uma viu teu primeiro sorriso,

A outra tuas lágrimas secou.



A primeira deu-te a vida e

A segunda a viver ensinou;

A primeira deu-te a carência de amor,

E a segunda, para o suprir, ali ficou.



Uma te entregou,

Foi só o que pôde fazer;

A outra orou por um filho,

E Deus a ti lhe fez ver.



Em lágrimas me perguntas agora

A antiga e séria questão:

Hereditariedade ou onde se mora:

Qual fez de mim o que sou, então?

Nenhum deles, meu querido ― apenas o calor

De dois diferentes tipos de amor.

Anonimo


Esses três sao a minha herança, as pessoas mais lindas que Deus me deu, e o do meio e o Antônio a rapinha do tacho. Meu filhinho do coração!!!!!!


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